Boas perspectivas futuras marcam assembleia da CERTAJA Desenvolvimento

Com prestação de contas de 2017 aprovada, fomento da atividade agropecuária foi reafirmado

Representando os mais de 25 mil cooperados, um grupo expressivo compareceu à Assembleia Geral Ordinária – AGO da CERTAJA Desenvolvimento na noite de 28 de março, na ACERTA, em Taquari, para se inteirar sobre a prestação de contas referente ao exercício de 2017. Os valores dizem respeito aos setores de atendimento veterinário, agroindústria e agroveterinária, planos de telefone e saúde.

O presidente Pedro Maia retomou brevemente o histórico da Cooperativa, desmembrada quando da exigência da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, no contexto das atribuições das permissionárias de distribuição de energia elétrica. “Diferente de uma empresa capitalista tradicional, uma cooperativa não é criada para dar lucro, mas prestar serviço para os seus associados, algo que seja importante para suas vidas. Assim, quando aconteceu o desmembramento da CERTAJA em 2008, a primeira coisa definida foi o seu papel para o grupo de associados. Ficou claro que se tratava do fomento da atividade agropecuária o objeto principal da CERTAJA Desenvolvimento”, destacou Pedro. Nesse contexto, as sobras financeiras são desejáveis para poder continuar cumprindo sua missão junto aos associados. “Existe, portanto, a preocupação financeira”, frisou o presidente.

Nesse sentido está havendo um trabalho específico de recapitalização financeira da CERTAJA Desenvolvimento. As operações têm dado bons resultados, e estão sendo revistas parcerias na Agroveterinária com fornecedores e associados. “Isso nos permite ter preços altamente competitivos e regulares aqueles praticados na região onde atuamos”, afirma Pedro. A origem da situação de crise financeira pontual nessa cooperativa diz respeito aos negócios referentes às Pequenas Centrais Hidrelétricas – PCHs e seus erros de projeto cometidos por uma empresa contratada para esse serviço. O ressarcimento está sendo devidamente reivindicado pela CERTAJA na justiça. Nesse contexto a venda do prédio do Supercentro surge como a possibilidade de saneamento financeiro da Cooperativa de Desenvolvimento.

EXPECTATIVA – Na sequência Pedro destacou as atividades do Programa Saúde & Lazer, destinados a trazer qualidade de vida aos associados. Assim podem ser compreendidos os planos de saúde e telefonia móvel oferecidos em inúmeras modalidades.

O gerente da Agroindústria Luís Granja contextualizou o resultado de 2017 em relação ao baixo preço de mercado pago pela soja, milho e arroz. Além disso, a queda de preço na entressafra foi muito grande. A Agroindústria sofreu como todas indústrias do ramo em função da situação de preço. De acordo com Granja, esse “foi um ano para se esquecer”. Quem deixou para vender na safra fez bons negócios, mas quem apostou na entressafra para realizar suas vendas foi grandemente prejudicado. A expectativa é que em 2018 se recupere o preço, pois se chegou a um limite. “Precisamos encontrar novo método de trabalho que nos traga outros resultados, diferentes dos últimos anos”, pontuou o gestor.

Uma nova chapa composta por associados assumiu a renovação de dois terços do conselho fiscal da Cooperativa. Duas alterações estatutárias encerraram os trabalhos da AGO.

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