ESPAÇO LIVRE

Confira o texto que Fátima Silva, gestora do RH, sugere para leitura nessa semana!

A mágoa que nutrimos…

Há pessoas que carregam mágoas intensamente, de maneira em que o simples pensamento no determinado fato ou pessoa que a magoou traz à tona fortemente todos os sentimentos negativos.

Quando nos magoamos, assumimos uma posição extremamente defensiva, como se o mundo estivesse pronto para nos atacar a qualquer instante, e acabamos não aproveitando a vida.

Esse encolhimento diminui a nossa potência de realização daquilo que queremos, além de estarmos sempre entregues ao outro, pois apontamos dedos arranjamos sempre culpados pelas coisas que nos magoaram.

Por isso, a mágoa em relação a um determinado fato acaba se espalhando para os mais diversos aspectos das nossas vidas, nos travando e impedindo o bem estar e a felicidade. Portanto, é imprescindível ser capaz de transmutar as mágoas, de forma que elas não tomem mais um papel de protagonista nas nossas vidas.

E o que vem antes mesmo da mágoa? A raiva em relação a determinada pessoa ou situação, seja lá o que tenha acontecido. O sentimento de raiva é carregado de energia, de potência de ação. Porém, quando estamos magoados, acabamos internalizando esse sentimento e ele se cristaliza em formato de mágoa, uma vez que o impulso de ação não foi realizado.

Assim, essa verdadeira pedra criada no seu coração vai minar a sua potência, pois ela fará você gastar sua energia procurando culpados pelo que te causou essa dor.

Por isso, toda vez que você sentir raiva de alguém ou de algum fato que está te ocorrendo, se pergunte: como posso AGIR para mudar isso? Como transformar algo que me desagrada em algo que me agrada?

Não adianta procurar a culpa. É hora de pegar toda a energia de ação gerada pela raiva e agir, tentar mudar a situação. Não espere que as pessoas mudem ou que o mundo mude para que você não se magoe mais! Isso parte de você. Você é o responsável por essa transmutação e pela capacidade de não sofrer mais, e sim, realizar e agir para melhorar a sua vida.

Fonte: Ane Gägño-Terapeuta.

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