A bandeira para o mês de setembro será amarela, com acréscimo de R$ 2,00 a cada 100 (kWh). O fator que determinou a bandeira amarela foi a melhora das condições hidrológicas nas regiões Sul e Sudeste. Segundo o relatório do Programa Mensal de Operação (PMO) do Operador Nacional do Sistema (ONS), o valor da usina térmica mais cara em operação é de R$ 411,92/MWh, o que determinou a redução da bandeira vermelha para a amarela.

Criado pela ANEEL, o sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo real da energia gerada, possibilitando aos consumidores o uso consciente da energia elétrica. O funcionamento das bandeiras tarifárias é simples: as cores verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2) indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração de eletricidade.

Valores das bandeiras
·         Bandeira Tarifária Verde: condições favoráveis de geração

·         Bandeira Tarifária Amarela: R$ 2,00 a cada 100 (kWh)

·         Bandeira Tarifária Vermelha – Patamar 1: R$ 3,00 a cada 100 (kWh)

·         Bandeira Tarifária Vermelha – Patamar 2: R$ 3,50 a cada 100 (kWh)

Faixas de acionamento

·         Bandeira Tarifária Verde

o    Acionada nos meses em que o valor do CVU da última usina a ser despachada for inferior a R$ 211,28/MWh

·        Bandeira Tarifária Amarela

o    Acionada nos meses em que o valor do CVU da última usina a ser despachada for igual ou superior a R$ 211,28/MWh e inferior a R$ 422,56/MWh

·         Bandeira Tarifária Vermelha

o    Patamar 1: acionada nos meses em que o valor do Custo Variável Unitário – CVU da última usina a ser despachada for igual ou superior a R$ 422,56/MWh e inferior a R$ 610/MWh

o    Patamar 2: acionada nos meses em que o valor do Custo Variável Unitário – CVU da última usina a ser despachada for igual ou superior ao limite a R$ 610/MWh – (Fonte: Aneel – 25/08/2017).