João Carlos de Jesus é montador da Linha Viva e trabalha há 25 anos na Cooperativa (Foto: Aldo Lopes)

Uma cooperativa é feita por pessoas. Da direção aos cooperados, as relações são os elos que sustentam a vida destas instituições. Na CERTAJA Energia, os profissionais eletricistas são o rosto e a alma da operação. No dia 17 de outubro é celebrado o Dia do Eletricista. Internamente, quando se fala destes profissionais, é impossível não pensar no João Carlos de Jesus.

Aos 50 anos, João trabalha há 25 na CERTAJA Energia. Metade de sua vida tem sido dedicada a zelar pela segurança e qualidade da rede elétrica da Cooperativa. E tudo começou em 1997, quando ele insistiu por uma oportunidade junto à equipe de manutenção das redes.

“Depois da indicação de um amigo, cheguei cedo em uma segunda-feira para falar com o encarregado. Ele pediu para esperar até sexta-feira por uma posição. Não esperei. Na terça, estava lá de novo, quando o gerente disse ‘dá um jeito de arrumar material para esse rapaz aqui. Ele vai começar amanhã’”, lembra.

A jornada pelas redes da CERTAJA Energia

Natural de Caxias do Sul e morador de Taquari desde a infância, João é pai de três filhos: dois meninos e uma menina. Por isso, a preocupação com a segurança é algo que lhe acompanha desde o começo de sua caminhada na Cooperativa. Antes, quando ainda era apenas auxiliar dos profissionais que subiam nos postes de até 13 metros, e agora, quando é montador da Linha Viva, equipe da CERTAJA Energia responsável por fazer a manutenção das redes ainda energizadas.

“O risco sempre tem, mas a gente procura amenizar. A gente procura analisar bem a situação antes de começar um serviço. É feito um planejamento antes para não acontecer nenhuma emergência”, avalia.

Hoje, sua atuação é focada na Linha Viva, que conta com um planejamento de atendimentos programados. Contudo, quando ainda trabalhava com a equipe de manutenção, nos primeiros três anos de sua carreira, houve momentos desafiadores.

“Havia situações em que precisávamos sair no temporal, sair às 19h e voltar às 3h. Procurar problema na rede, encarar árvore caída, entrar mata adentro e atravessar açude para encontrar o defeito. Momentos bem complicados”, lembra.

Apesar de todos os desafios e perigos vividos, João se orgulha da trajetória construída. “Aqui eu me encontrei. Não mudaria nada do que vivi nesse tempo todo”, conclui.

Assista ao vídeo: