Colaboradora há 18 anos, Nádia Maria Santiago é referência de responsabilidade e eficiência no setor de Operação – área predominantemente masculina

O Dia Internacional da Mulher é comemorado, anualmente, em 8 de março, como forma de celebrar as conquistas sociais, políticas e econômicas das mulheres no decorrer dos anos. Diariamente, a CERTAJA Energia busca valorizar o significado da data em sua rotina de trabalho. Um bom exemplo disso é a trajetória de Nádia Maria Santiago, uma das responsáveis por gerenciar as equipes de operação em campo da Cooperativa.

Única mulher no Centro de Operação da Distribuição (COD), ela supervisiona as subestações da CERTAJA Energia em Taquari, Montenegro (Vendinha) e Vale Verde, e tem o privilégio e a responsabilidade de trabalhar no que entende ser o coração da Cooperativa.

“Sempre que acontece algo na rede, que seja de grande proporção, temos a chance de arrumar daqui. Se não for possível, temos que direcionar a equipe responsável pela região para fazer o atendimento em campo”, explica.

Colaboradora da CERTAJA Energia há 18 anos, Nádia atua no COD há 12. Ou seja, ela acompanhou as diversas transformações da área em todos estes anos, como a mudança na forma dos atendimentos. Contudo, o grande diferencial dentro de sua própria jornada na Cooperativa foi a adaptação aos horários.

Hoje, ela trabalha em escalas de seis horas, que trocam a cada quatro dias, sempre intercaladas por uma folga. “No caso, eu trabalho quatro dias no turno da manhã, folgo, e trabalho no turno da madrugada”, conta.

História na Cooperativa

Sua jornada começou quando fazia um curso de eletrônica e foi selecionada para fazer um estágio na oficina de transformadores da Cooperativa. Quando estava por concluir seu período, abriu uma vaga no setor de Obras, responsável por construir redes, trocar postes, entre outros itens. “Durante um ano, trabalhei lá. Depois, comecei a ajudar no setor comercial, ficando um turno em cada área. Contudo, com o início do processo do programa Luz Para Todos, fiquei de forma integrada no comercial”, lembra Nádia.

Esse processo durou algum tempo, mas, logo, novas funções foram sendo absorvidas por ela, como o atendimento e ressarcimento de danos. No entanto, ela sentia vontade de cumprir demandas ligadas a sua área de formação. Por isso, quando surgiu uma vaga no Centro de Operação da Distribuição, ela sabia que precisava aproveitar.

Eu tive medo de não me adaptar, mas a Cooperativa me ofereceu, e eu aceitei. A minha vontade realmente era trabalhar na minha área”, explica.

No início, Nádia recorda que foi um processo desafiador – pelos horários e por lidar com muitas equipes. Hoje, o desafio é ainda maior, já que há mais responsabilidades sob sua administração. “Às vezes, tu tá tranquilamente trabalhando e surge uma emergência. Aí, tu já fica ligada e trabalha numa adrenalina. Honestamente, eu gosto mais de trabalhar nesses dias”, conta, aos risos.

Apesar de ser a única mulher do setor, Nádia afirma que se sente em casa na Operação e afirma que nunca teve qualquer problema na dinâmica de trabalho devido ao gênero. “Sempre achei tranquilo trabalhar com homens. Nós nos respeitamos e sempre construímos, juntos, as melhores soluções”, enfatiza.

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